sexta-feira, 25 de maio de 2007

Mau, já nem o carapau!


Passais a vida a dizer que isto está assim, aquilo cozido, aqueloutro pelas ruas da amargura, que não há quem saiba governar, que os políticos são uns egoistas, que só pensam neles, suas famílias, apaniguados e subservientes, etc, etc.

Dizeis isso porque sois nabos, não tendes visão, sois tacanhos, ignorantes e até analfabetos.

Sabeis que o gov decretou que quando uma autoestrada está em obras, daquelas que fazem com que 5 km se façam em 45 minutos, pagais o mesmo? Não.

Mas não quereis obras? Não?

Dizeis mal porque não sabeis.

Ora lêde aí e vêde para onde vão os vossos impostos, perdão, as taxas das vossas portagens e das daqueles que andam de burra:

A Brisa anunciou um investimento de 63,5 milhões de euros nas obras de alargamento dos sublanços Estarreja/Feira, na A1, e Águas Santas/Maia, na A3A Brisa revelou que vão ser levadas a cabo obras de alargamento dos sublanços Estarreja/Feira, na A1, e Águas Santas/Maia, na A3, por forma a melhorar as condições de circulação naquelas zonas, num investimento total de 63,5 milhões de euros. O alargamento do sublanço Estarreja/Feira, na A1, de duas para três vias em cada sentido, irá desenvolver-se ao longo de 16,8 km, com conclusão prevista para Maio de 2009, e envolve um investimento de 45,8 milhões de euros, integralmente suportados pela Brisa. Quanto ao sublanço Águas Santas/Maia, na A3, de duas para quatro vias em cada sentido, este irá desenvolver-se ao longo de 5,3 km, estando a conclusão prevista para Outubro de 2008, com o investimento, na ordem dos 17,7 milhões de euros, a ser suportado pelo Estado, dada a ausência de portagens.


E CONTINUAIS A DIZER MAL, mal agradecidos, desgovernados, laparotos, indigentes miseráveis.

2 comentários:

J.F disse...

E que bem limpas parecem ser tido as armas...

Pena que durante o longo período (para mim) em que as limpou, não tivesse havido uma outra limpeza da política do compadrio, da restrição à liberdade de opinião, dos interesses pessoais e partidários, da corrupção, da destruição do SNS...

Fliscorno disse...

Há algum tempo ouvi um representante da Brisa repudiar a redução no preço das portagens em caso de obras com este argumento: "as obras permitirão aumentar a capacidade de oferta, pelo que não faz sentido reduzir as portagens, porque depois de concluídas oferecerão melhor serviço ao utilizador".

Ao que me ocorre: A Brisa vende um serviço, que os utilizadores pagam - e bem - seja directamente seja por impostos. Obras de ampliação constituem a oportunidade da empresa vender mais serviços, por isso são um benefício para ela própria. Se durante as obras a empresa não consegue assegurar o mesmo serviço, o preço cobrado tem que ser inferior. Consequência do investimento que a seguir lhe trará mais lucros.

Se não for assim, já que o utilizador teve que suportar as consequências da decisão da empresa em aumentar a sua capacidade de oferta, também seria legítimo exigir a participação nos decorrentes lucros. E não estou a ver a Brisa a ir por aí...

Ou pondo este assunto duma forma simples: tal como um supermercado não pede aos seus clientes que vá para as caixas de pagamento em hora de pico, também a Brisa não pode esperar que os seus clientes colaborem gratuitamente na expansão do seu negócio.