Março, grande Março
Março vai ser a partir deste ano o Mês Europeu do Cancro Colo-Rectal, numa iniciativa promovida pela Europacolon Internacional, uma associação europeia que visa informar e sensibilizar para a prevenção e rastreio desta doença.
Em Portugal estima-se que existam mais de 4.000 novos casos por ano, sendo que aproximadamente 25% apresentam já doença metastizada aquando do diagnóstico, e que cerca de metade evoluirão para doença metastizada. Estima-se que apenas 3 em cada 100 pessoas com cancro colo-rectal metastizado sobreviva por mais de 5 anos.
A Europacolon-Portugal (Linha de atendimento a doentes com Cancro do Intestino (808 200 199) vai organizar, em conjunto com a Assembleia da República, uma acção de sensibilização junto dos deputados e colaboradores desta entidade.
O cancro do cólon e do recto é uma doença tratável e curável.
O tratamento pode assumir diversas formas, incluindo a cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Após tratamento inicial, os doentes deverão ser seguidos para assegurar a identificação de nova doença ou doença persistente, por forma a possibilitar tratamento adicional atempadamente. A identificação e tratamento precoces dá a melhor possibilidade de uma cura de longo prazo e uma vida activa produtiva. (mais aqui: Associação Portuguesa de Ostomizados)
Este também está interessante.
Um estudo apresentado durante a XXI Reunião Anual do Núcleo de Gastrenterologia dos Hospitais Distritais (NGHD) revelou que numa população de cerca de 1350 indivíduos assintomáticos, mais de 8% apresentavam cancro do cólon ou pólipos de risco com tamanho superior a 1 cm.
Estes dados reafirmam a necessidade da população com mais de 50 anos, ainda que sem queixas, efectuar o rastreio do Cancro Colo-Rectal por colonoscopia, não só na perspectiva da detecção em fase precoce, mas também pela possibilidade de diagnosticar as lesões pré-malignas, denominadas pólipos. (aqui)
E que tal uma voltinha por coisas mais profundas? Em Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia tem esta e outras matérias. PREVINA-SE
Se se prevenir vai durar muitos anos e poderá subscrever, através da internet, o Regime Público de Capitalização (RPC), mais conhecido como o PPR do Estado. Leia aqui, talvez lhe interesse (os bancos parece que não gostaram!)
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