quarta-feira, 11 de junho de 2008

A Europa assiste a uma corrida de lesmas em câmara lenta. Irá acordar no 1º acidente?












A ANEDOTA em que se transformou o nosso País:
-Uma adolescente de 16 anos pode fazer livremente um aborto mas não pode pôr um piercing.
-Na escola um professor é agredido por um aluno. O professor nada pode fazer, porque a sua progressão na carreira está dependente da nota que dá ao seu aluno.
- Um jovem de 18 anos recebe €200 do Estado para não trabalhar; um idoso recebe de reforma €236 depois de toda uma vida do trabalho.
-Um marido oferece um anel à sua mulher e tem de declarar a doação ao fisco.
-O mesmo fisco penhora indevidamente o salário de um trabalhador e demora 3 anos a corrigir o erro.
-O Estado que queria gastar 6 mil milhões de euros no novo Aeroporto da Ota recusa-se a baixar impostos porque não tem dinheiro.
-Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas existe 1 polícia para cada 2 000 habitantes; o Governo diz que não precisa de mais polícias.
-Numa empreitada pública, os trabalhadores são todos imigrantes ilegais, que recebem abaixo do salário mínimo e o Estado não fiscaliza.
-Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa á das causas sociais.
-Numa entrevista à televisão, o Primeiro-Ministro define a Política como 'A Arte de aprender a viver com a decepção'.
- O café da esquina fechou porque não tinha WC para homens, mulheres e empregados, no Fórum Montijo a WC da Pizza Hut fica a 100mts, nem tem local para lavar mãos.
- O governo incentiva as pessoas a procurarem energias alternativas ao petróleo e depois multa quem coloca óleo vegetal nos carros porque não paga ISP (Imposto sobre produtos petrolíferos).
- O ministério do ambiente incentiva o uso de meios alternativos ao combustível, no edifício do ministério do ambiente não há estacionamento para bicicletas, nem se sabe de nenhum ministro que utiliza a bicicleta.
- Nas prisões é distribuído gratuitamente seringas por causa do HIV, mas como entra droga nas prisões?
- No exame final de 12º ano és apanhado a copiar chumbas o ano, o primeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa e mandou por faxe e é engenheiro.
- Um jovem de 14 mata um adulto, não tem idade para ir a tribunal, um jovem de 15 leva um chapada do pai, por ter roubado dinheiro para droga é violência doméstica.
- Uma família a quem uma casa ruiu e não tem dinheiro para comprar outra o estado não tem dinheiro para fazer uma nova, tem de viver conforme podem, 6 presos que mataram e violaram idosos numa sela de 4 e sem wc privado, não estão a viver condignamente e associação de direitos humanos faz queixa ao tribunal europeu.
- Militares que combateram em África a mando do governo da época não lhes é reconhecido nenhuma causa nem direito de guerra, o primeiro-ministro elogia as tropas que estão em defesa da pátria no KOSOSO, AFEGANISTÃO E IRAQUE.
- Começas a descontar em Janeiro o IRS e só vais receber o excesso em Agosto do ano que vem, não pagas as finanças a tempo e horas passado um dia já estas a pagar juros.
- Fechas a janela da tua varanda e estas a fazer uma obra ilegal, constrói-se um bairro de lata e ninguém vê.
- Se o teu filho não tem cabeça para a escola e com 14 anos pões a trabalhar contigo num oficio respeitável, é exploração do trabalho infantil, se és artista e o teu filho com 7 anos participa em gravações de telenovelas 8 horas por dia ou mais a criança tem muito talento, sai ao pai ou à mãe.
- O primeiro-ministro diz que o serviço de saúde com as medidas tomadas está mais prático e eficiente, não há registo de na última década alguém ter visto, ministro, esposa ou enteados nos SAP?s.
-Pagas 0.50€ por uma seringa na farmacia para dar um medicamento ao teu filho, se ele fosse drogado, não pagava.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Resistências internas comprometem reforma dos Cuidados Primários, denuncia anterior equipa

Apesar do Ministério da Saúde enaltecer o trabalho da Missão

Resistências internas comprometem reforma dos Cuidados Primários, denuncia anterior equipa

02.06.2008 - 21h17 Margarida Gomes

Ausência de projecto, resistência à concretização da reforma [dos cuidados de saúde primários], falta de inteligência para entender e gerir aquilo que é inerente a qualquer processo de mudança e incapacidade de estabelecer vias de comunicação e cooperação eficazes com as ARS [Administrações Regionais de Saúde] e pontes com o gabinete ministerial”, são algumas das razões que pesaram no pedido de demissão da anterior equipa da Missão para os Cuidados de Saúde Primários (MCSP) e que constam de um documento a que o PÚBLICO teve acesso.
Neste processo pesou uma outra razão: a
incapacidade pessoal do coordenador Luís Pisco para enfrentar a resistência que os organismos da administração de saúde, muito em particular, as ARS, estava a desenvolver e que previsivelmente se agudizaria contra o papel atribuído pelo Governo à MCSP na coordenação do processo de lançamento e implementação dos ACES [Agrupamentos de Centros de Saúde]”.
Preocupados em explicar
com rigor o que verdadeiramente interessae o que ospreocupa relativamente ao desenvolvimento e consolidação da reforma”, os dez elementos da antiga Missão, que se dizem vítimas de umlinchamento mediáticoelencam as oito tarefas que a MCSP deveria estar a concretizar, dando cumprimento à resolução do Conselho de Ministros 60/2007, e a um desígnio apontado pelo próprio coordenador, numa sessão pública, realizada em Viseu, em Maio de 2007, com a presença do ministro da Saúde, na qual Luís Pisco disse que 2007 seria “o ano dos ACES (sic).
Resto do artigo em http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1330956 
EU NÃO ACREDITO EM BRUXAS,
MAS QUE AS HÁ,
ISSO NÃO DUVIDO

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Muitíssimos

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Alucinações a dois tons

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Tuberculosis Not The Only Risk From New Immunological Drugs

ScienceDaily (May 23, 2008) — A new survey cautions physicians that drugs commonly prescribed for patients suffering from immunological disorders such as rheumatoid arthritis and inflammatory bowel disease may carry risks of serious infections other than the known risk of tuberculosis.

As many as 50 million Americans may suffer from immunological disorders that are treated with drugs that suppress immunity. Among these drugs are agents that inhibit tumor necrosis factor-á (TNF), a cytokine receptor involved in cellular communication. It is known that anti-TNF therapies are associated with an increased risk of tuberculosis.

The new survey of infectious diseases physicians indicates that there is probably greater risk for other serious infections in these patients. Survey respondents reported 73 cases of Staphylococcus aureus, 56 cases of histoplasmosis, and 32 nontuberculosis mycobacterial infections among patients using these immune-modulating therapies, compared to 17 tuberculosis cases.

Kevin Winthrop, MD, of the Oregon Health and Sciences University, said: "While much attention has so far focused on tuberculosis cases occurring in patients using anti-TNF therapies, our findings suggest that nontuberculosus mycobacterial infections, histoplasmosis, and invasive S. aureus infections might all be occurring more frequently than TB in this setting within the United States."

Patients are usually screened for tuberculosis prior to initiating anti-TNF therapy and this should continue, say the authors. However, clinicians should be vigilant not just for TB, but also for nontuberculosis mycobacterial infections in patients who are beginning or using these drugs, particularly those patients with underlying lung disease from rheumatoid arthritis, emphysema, or other conditions. In addition, clinicians should also be vigilant for mycobacterial infections in patients using rituximab (Rituxan), as a small number of the cases reported in this series occurred in patients using this B lymphocyte depletion therapy.

The survey published is in the June 1 issue of Clinical Infectious Diseases, currently available online.

The survey was conducted via the Emerging Infections Network of the Infectious Diseases Society of America. The network comprises about 900 infectious diseases physicians, who communicate via fax or the Internet. In this survey, 426 network members from throughout North America reported on the tuberculosis or nontuberculosis mycobacterial infections that they had seen in the previous six months. This survey and its results highlight the utility of the network as an active surveillance tool for emerging infectious complications associated with new drug therapies.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Corrente

Gasolina

Caros amigos e conhecidos cibernautas venho por este meio divulgar um movimento que interessa a todos.

Leiam o texto em baixo ou espreitem estes 2 sites:
http://o-povo-vai-nu.blogspot.com/
http://www.maisgasolina.com/combustivel-mais-barato/

EU JÁ PARTICIPO!!!!

COPIEM E REENCAMINHEM PARA O MAIOR Nº DE PESSOAS.

"BOICOTE NACIONAL ÀS GASOLINEIRAS - PRÓXIMO BOICOTE:

26 de Maio a 8 Junho

Estamos num país conhecido por ter um povo conformista e comodista.

Pois bem, a contar com isto, as gasolineiras exploram o povo a seu "bel-prazer" sem que haja notícias de que o preço diminua.

Se pensarmos bem, o aumento do preço de combustíveis, significa que fica mais caro o transporte de variados produtos de consumo essencial para todos nós. O que faz com que, por arrasto, todos os preços de bens e serviços aumentem.

Supondo que não estamos num país de gente abonada, considera-se uma boa chance de tentarmos mostrar que afinal de contas, o dinheiro que conseguimos receber ao fim do mês é cada vez mais necessário para a nossa sustentação.

Como tal, é proposto por este movimento que se abdique de colocar combustível em todas as grandes gasolineiras pelo máximo tempo possível, com o objectivo de que as gasolineiras se apercebam que algo vai mal para os seus lados, e comecem a tornar o seu preço mais competitivo.

Mas para isso acontecer terá que haver coordenação, e saber onde podemos, e não podemos abastecer. Assim são propostas as seguintes datas para boicotar marcas específicas, conseguindo desta forma um maior impacto:

26 de Maio a 8 Junho - Galp
9 Junho a 22 Junho - BP
23 Junho a 06 Julho - Repsol

Em alternativa às mesmas, segue uma lista de postos de abastecimento com combustíveis mais baratos, bem perto de si:

www.maisgasolina.com/combustivel-mais-barato/

Todos juntos é mais fácil!"

Texto retirado de http://o-povo-vai-nu.blogspot.com/

domingo, 18 de maio de 2008

Passeio

Levantei-me de madrugada, percorri umas centenas de quilómetros.
Ao fim do dia senti-me estranho, febril, com arrepios.
Não tinha levado nem a mala de urgência, nem o livro de receitas.
Fui à urgência do Hospital da região.
-" O Sr devia ir ao sacu do CS"
-" mas eu não sou de cá, e além do mais se o Sr PM em igualdade de queixas foi ao SU do Hospital de Stº António do Porto e até lhe receitaram um antibiótico, tenho direito e exijo o mesmo atendimento/tratamento" - dixe

.......................

até parece continuação do post anterior
GRANDAPORTUGALE

.......................

assim como assim, uma ajudita ao dito cujo em: http://www.dgs.pt/?cr=12637

sábado, 17 de maio de 2008

E Eu?

A propósito do post Chicos-espertos, e numa demonstração de que em Portugal quando mi** um português mij** logo dois ou três, o Banco de Portugal diz que a promoção de um alto quadro que está com licença sem vencimento há oito anos se justifica, entre outras razões, porque Vítor Bento tem desempenhado um papel de grande relevância no sistema financeiro português.

..............

E não se esqueçam que hoje, além de pipas de gente medir a TA na praça pública (aqueles que já a mediram 999 vezes este ano!), depois de estar numa FILA ao sol durante cerca de 40 minutos e em pé, dizia eu, hoje é o dia mundial da Internet, esta coisa que foi inventada para fins militares... bem me parecia que isto era uma guerra.....

........

nota: os terceiros mij**s são estes: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1329014 

E Eu, né?

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Mudança de nome (? - não!)

Repare

image

A Direcção-Geral da Saúde e da Defesa do Consumidor tem o prazer de lhe apresentar o Portal da Saúde-UE(o portal oficial da União Europeia consagrado à saúde pública) e um vasto leque de informações e dados sobre actividades e questões relacionadas com a saúde, tanto a nível europeu, como a nível internacional. O principal objectivo deste portal temático é facultar aos cidadãos europeus um acesso fácil a informações completas sobre as iniciativas e programas em matéria de saúde pública a nível da União Europeia. O portal deverá contribuir para a realização dos objectivos da União Europeia no domínio da saúde pública, sendo um instrumento importante para influenciar de forma positiva os comportamentos e promover a constante melhoria da saúde pública nos 27 Estados‑Membros da União Europeia.

...está AQUI (já há dois anos - a festa é hoje) e é interessante e informativo q.b

...............

E já que estamos na europa:

A Comissão Europeia e o European Patent Office deram a conhecer numa cerimónia realizada na Eslovénia os principais cientistas da Europa. O principal destaque deste ano foi para as tecnologias relacionadas com a Saúde.
Os European Inventor of the Year Awards foram atribuídos na capital eslovena, onde foram reconhecidos os projectos que levaram ao desenvolvimento de uma nova terapia antiviral, um sistema de exame oftalmológico mais seguro, um processo de cirurgia com robots e uma inovação que torna a estrutura dos automóveis mais leve e segura.

.................

E por cá?
O Plano de Contingência das Ondas de Calor para este ano entrou hoje em vigor, com os idosos e as crianças a serem os grupos de risco a merecer a maior atenção das autoridades de saúde

domingo, 11 de maio de 2008

Pangea Day

Pangea Day is an international multimedia event conducted on May 10, 2008. Cairo, Kigali, London, Los Angeles, Mumbai, and Rio de Janeiro were linked to produce a 4-hour program of films, music and speakers. The program was broadcast live across the globe from 1800 to 2200 UTC, culminating in a global drum circle, symbolizing the common heartbeat of the world. According to the festival organizers, "Pangea Day plans to use the power of film to bring the world a little closer together." (MAIS AQUI)

image http://www.pangeaday.org/
image http://share.ovi.com/
image http://br.youtube.com/user/pangeaday

sábado, 10 de maio de 2008

Se não fossem cegos!!!

A Inspecção-Geral da Saúde detectou tempos médios de espera de um e dois anos em muitos hospitais, mas noutros ficou sem resposta. O tempo de espera dos doentes permaneceu desconhecido nos hospitais de Tomar, Universidade de Coimbra, Egas Moniz, em Lisboa, Almada, Matosinhos, Ovar, Évora e Faro.

Nalguns casos os hospitais chegaram a fechar as consultas, impedindo os centros de saúde de marcar doentes. Os médicos de família continuam a queixar-se. Esta semana, no centro de Saúde de Vendas Novas, fizeram uma carta de protesto, por terem recebido de volta, do Hospital de Tomar, as marcações de quase mil doentes, alguns deles atrasados dois anos

A explicação dada aos médicos de Torres Novas para voltarem a pedir consultas para os mesmos doentes foi a entrada em vigor de um novo programa informático. Claro que as listas de espera hospitalares, nesses casos, beneficiam de uma redução administrativa.

Se não fossem cegos
já o tinham descoberto há anos
e
talvez
não se tivesse chegado à situação actual.

Se não fossem cegos, surdos e mudos,
não ficavam sem resposta de alguns hospitais
não admitiam a devolução de pedidos aos Centros de Saúde
não só em Torres Novas mas em todo o país.

..........................

FRASES DA SEMANA
-
É como se o Benfica mantivesse o Chalana a frente do plantel depois de contratar o Mourinho.
- Critério do número de partos não pode ser único para encerrar (e outras)
- O "mundo académico" da Enfermagem está frágil e radicalmente psicossocial: mudança urgente precisa-se!
- Ou muito me engano - o que infelizmente não é costume - ou a fraude generalizada prosseguirá e o sector permanecerá instável, viscoso, pouco transparente e à mercê de rapaces vários que tanto investem em saúde como em lupanares.
- Muitas mas muitas dúvidas que os hospitais consigam aumentar a sua produtividade de modo a darem resposta em tempo útil... quando ouvimos muitas vezes dizer que nos Centros de Saúde os doentes chegam com pedidos de transcrição de exames pelos médicos hospitalares porque lá estão muito atrasados

terça-feira, 6 de maio de 2008

Interpol procura pedófilo

image as fotografias deste homem,
procurado por pedofilia,
foram tiradas há oito anos

 

A Interpol está a divulgar as fotografias através do seu site de um homem procurado por pedofilia, de identidade e nacionalidade ainda desconhecidas, e a pedir ajuda aos cidadãos para o encontrar.

Na base da acusação está uma série de imagens localizadas na Internet e recuperadas pela polícia no computador de outra pessoa condenada por pedofilia.

MAIS AQUI ou AQUI ou AQUI (nesta várias fotos)

domingo, 4 de maio de 2008

Transcrição

Una conocida wiki médica tiene como nombre Ganfyd que no es otra cosa que el acronimo de un término Get A Note From Your Doctor muy utilizado por los GPs ingleses para describir esa situación en la que el usuario se ve obligado a obtener una nota de su médico para justificar o certificar las más variopintas situaciones. Las ganfynadas o gansadas se suelen originar en peticiones realizadas por colegios, empresa e instituciones publicas de distinto pelaje y condición, en general solo sirven para producir sobrecarga asistencial y gran frustración en médicos y pacientes.

Muchas de esta peticiones se pueden clasificar desde innecesarias hasta francamente absurdas y en su mayor parte son exigidas por estamentos burocratizados que o bien no confían en lo que les informan los pacientes o quieren trasladar al médico las responsabilidad de problemas futuros.

Al contrario que en España, los GPs británicos tienen unos jefes sensatos que les defienden y opinan que :

The government has made it very clear that this is an inappropriate use of taxpayers money and GP time, and this should no longer be necessary…………As these letters fall outside normal NHS duties, doctors can decline to supply these letters as there is no contractual obligation to provide them

Una forma de acabar con estas impuestas e innecesarias obligaciones es hacer pagar a las instituciones o empresas, o incluso a lo pacientes que solicitan estos justificantes y así se hace en algunos centros de ese país, como bien dicen ellos mismos Given that many otherwise well patients book appointments for what is essentially a non-medical problem, it also devalues the GPs time.

Dedicado al grupo anti-burocracia de la CAM para que su trabajo se vea iluminado por la radicalidad, y no por la componenda y el cambio para que nada cambie.

DAQUI

Portugal deve preparar-se para a «fome»

SEM QUALQUER ORDEM, o que li por aí, e deixo para reflexão

A Comissão Permanente da Caritas Portuguesa alertou este domingo em comunicado as autoridades para prepararem programas de apoio a carenciados tendo em conta a crise alimentar mundial que, prevêem, irá causar danos graves no país, refere a Lusa

Segundo dados apurados pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, em 2006, seis mil gerentes de empresas disseram ganhar apenas o salário mínimo nacional.

O Conselho Económico e Social não entende porque o Governo não alterou as suas previsões económicas, quando já se sabe que haverá um abrandamento na economia mundial. Numa proposta de parecer, este organismo criticou ainda as políticas do Governo para as áreas do desemprego e da pobreza.

O Estado aplica milhões de euros em programas de combate ao desemprego de longa duração que não conduzem a resultados efectivos, segundo as conclusões de um estudo elaborado pelo Banco de Portugal.

De Janeiro a Novembro do ano passado foram vendidos 26 458 automóveis de gama alta e luxo em Portugal, segundo a Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP). Parte destas viaturas é conduzida por quadros e pertence à frota automóvel de empresas. A Jaguar, a Porsche e a Aston Martin foram as marcas de luxo que mais automóveis venderam.

"O fosso entre ricos e pobres é um dos problemas mais dramáticos da globalização" (A. Guterres)

Tinha quatro anos quando os pais o mandaram ganhar dinheiro para as ruas de Lisboa. Nos últimos nove foi mendigo, de acordeão às costas, com a cadela Estrela presa por um fio. Todos o conhecem, mas poucos sabem o seu nome. Chama-se Tiago, tem 15 anos e sonha ser piloto de ralis

domingo, 20 de abril de 2008

Sempre a mesma coisa!

Eu, depois eu, ainda eu e a seguir, claro eu - à portuguesa!.

Lendo

1 - http://medicoexplicamedicinaaintelectuais.blogspot.com/2008/04/para-arrumar-com-o-este-problema-de-uma.html,
2 - http://medicoexplicamedicinaaintelectuais.blogspot.com/2008/04/as-demisses-o-esclarecimento-do-dr-joo.html,
3 - http://saudesa.blogspot.com/2008/04/mcsp.html,
4 - http://saudesa.blogspot.com/2008/04/mcsp-em-crise.html,
5 - http://saudesa.blogspot.com/2008/04/mcsp-clarificao-precisa-se.html,
6 - http://saudesa.blogspot.com/2008/04/e-agora.html,
7 - http://www.tempomedicina.com/EdiSem/Noticia.aspx?ID_Noticia=19285

"penso de que"

1 - As demissões sucedem-se na Saúde ( e não só na MCSP )
2 - Sou incapaz de levar para a frente a tarefa de reconfiguração dos centros de saúde. Somos mais um problema do que solução. - Disse Luís Pisco, coordenador da Missão para os Cuidados de Saúde Primários
3 - E insistiu "Por culpa própria, eu não tenho condições para ir ao encontro da implementação dos Aces e com estas pessoas será muito difícil; sem elas também será difícil"
4 - Afinal ficou (ainda bem, ou ainda mal?) mas vai ficar sem elas, as pessoas e as condições, logo ... lá se pode ir a reforma!

 

E para recordar:mcspministro1 e daqui a dias assinalar os sobreviventes

sábado, 12 de abril de 2008

Coordenador dos cuidados de saúde primários apresenta demissão à ministra da Saúde

O coordenador nacional da Missão para os Cuidados de Saúde Primários (MCSP), Luís Pisco, formalizou a sua demissão à ministra da Saúde na passada terça-feira, por considerar ser “incapaz de levar para a frente a tarefa de reconfiguração dos centros de saúde”.

Na reunião tida na segunda-feira passada com os coordenadores regionais disse, e em relação à implementação dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES): “Somos mais um problema do que solução”.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Fome, sede, cagaço ou desconfiança?

Informação sobre saúde é procurada por 1,3 milhões de internautas 

Um novo estudo da Marktest, baseado no Bareme Internet, mostra que os portugueses continuam a procurar informação de saúde na Internet. Os dados da empresa de estudos de mercado apontam para o interesse de 1,3 milhões de internautas portugueses sobre estes temas, o que corresponde a 15,9 por cento dos residentes no Continente com 15 ou mais anos.
Analisando apenas a população do Continente, o estudo mostra que não existem grandes diferenças na procura de informação entre o sexo masculino e feminino. 15,7 por cento dos homens e 16,1 por cento das mulheres admitiu ter procurado informação sobre saúde na Internet.
Já no que diz à classe social e à idade as diferenças são mais evidentes. São os indivíduos entre os 25 e 34 anos que fazem mais pesquisas sobre saúde, seguindo-se os jovens com idades entre 15 e 17 anos. De forma previsível são as classes sociais média e alta que mais recorrem à Internet (33,6%), enquanto que na classe baixa apenas 5,1 por cento dos individuos pesquisa temas de saúde na Internet.
Numa análise por regiões a Grande Lisboa e o Grande Porto concentram o maior número de pesquisas, num volume acima da média

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Reflexões

image

1 - A vida que não passamos em revista, sem reflexão, não vale a pena viver (Sócrates).
2 - Tendes, ó homens, a LIBERDADE de vossas ações nunca a de suas consequências. (Pietro Ubaldi)
3 - Ao examinarmos os erros de um homem, conhecemos o seu caráter (Confúcio).
4 - A verdadeira LIBERDADE só se pode alcançar com a ascensão e com a luta por conquistá-la (Pietro Ubaldi)
5 - O sábio teme o céu sereno; em compensação, quando vem a empestade ele caminha sobre as ondas e desafia o vento. (Confúcio)
6 - O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros. (Confúcio)
7 - Escolha um trabalho que ama e não terá que trabalhar um único dia em sua vida. (Confúcio)
8 - O que eu ouço, esqueço. O que eu vejo, lembro. O que eu faço, aprendo. (Confúcio)
9 - É melhor acender uma vela que amaldiçoar a escuridão. (Confúcio)
10 - Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mau, examina-te a ti mesmo. (Confúcio)
11 - Não são as más ervas que sufocam o grão, é a negligência do cultivador. (Confúcio)
12 - O homem sábio busca não o prazer, mas a libertação das preocupações e sofrimentos (Aristóteles).
13 - Quem conhece os outros é sábio; quem conhece a si mesmo é iluminado. (LAO-TSÉ )
14 - O sábio não se exibe e vejam como é notado. renuncia a si mesmo e jamais será esquecido. (LAO-TSÉ )
15 - A alma não tem segredo que o comportamento não revele. (LAO-TSÉ )
16 - Reaja inteligentemente mesmo a um tratamento não inteligente. (Lao-Tsé )
17 - Para ganhar conhecimento, adicione coisas todos os dias. Para ganhar sabedoria, elimine coisas todos os dias. (Lao-Tisé)
18 - A libertação do desejo conduz à paz interior. (Lao-Tisé)
19 - Quando eu me despojo do que eu sou, eu me torno o que eu poderia ser. (Lao-Tsé)
20 - Só quem entende a beleza do perdão, pode julgar seus semelhantes. (Sócrates)
21 - A maneira mais fácil e mais segura de vivermos honradamente, consiste em sermos, na realidade, o que parecemos ser. (Sócrates)
22 - Pessoas normais falam sobre coisas, pessoas inteligentes falam sobre idéias, pessoas mesquinhas falam sobre pessoas. (Platão)
23 - Aquele que aprende, mas não pensa, está perdido. Aquele que pensa, mas não aprende, está em grande perigo. (Platão)
24 - Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda. (Aristóteles)
25 - Nossa compreensão do universo ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida. (Aristóteles)
26 - O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete. (Aristóteles)
27 - é a sua vez de pensar

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Marasmo

Falta de imaginação

Falta de ideias

Falta de assuntos

Falta de vontade de escrever

Falta de uma boa gargalhada

Falta de boa disposição

Falta de sorrisos

Falta de ternuras

Falta de boas notícias

Falta de pão mais barato

Falta de maior vencimento

Falta de melhor subsídio na doença

Falta de melhor acesso ao autocarro

Falta de gasóleo mais barato

Falta de um pé de meia

tristeza

Saudades de uma boa picardia

quarta-feira, 26 de março de 2008

Doentes tratados à força!

Título da Notícia:

Doentes tratados à força

" Os profissionais dos centros de saúde e do apoio domiciliário devem ir à procura dos doentes com tuberculose multirresistente que faltem à toma directa dos medicamentos, anunciou ontem a ministra da Saúde, Ana Jorge. " ...... etc

Srª jornalista Cristina Serra - a Srª é n*b* (sim n*b*) se não, não escrevia assim o título de notícia

(25 Março 2008 em Correio da Manhã - Saúde: Tratamento da tuberculose)

sábado, 22 de março de 2008

Ainda lhe chamam nomes!

sgiao2

sexta-feira, 21 de março de 2008

Velha, nova cru(z)cificação







E porque hoje é o dia da poesia e sexta feira santa:



CRUCIFICAÇÃO DA POESIA
“Eram nove horas da manhã quando crucificaram Jesus.
E aí estava uma inscrição, como o motivo da condenação:
Rei dos Judeus.
Com ele, crucificaram dois bandidos, um à direita e outro à esquerda.” (Marcos, 25-26)



Mataram Drumond!!!
Mataram, mataram!!!
Estriparam suas carnes, retiraram-no do barro que guarda seus restos.
Mataram, mataram!
Avisem Vinicius, Carlinhos Lyra...Qualquer um...
Pois eu não faço tanta diferença em saber que mataram a poesia!
O que eu posso fazer, me digam?
A poesia está no hall dos culpados, dos criminosos?
Devo ficar escrevendo essa pandorga pro pessoal cabisbaixo confundir-me com poeta?
Amigos, esqueçam esses meus versos de segunda, pois mataram Drumond!
Procurem um policial fardado sem freios nos braços.
Procurem o velho urso branco do ginásio...
Eu não sou coisa alguma...Sou medíocre..."Mad Iocre"....
Amigos, estão vendo esse orelhão?
Disquem para alguém.
Disquem pra psicanalista pois ficaram loucos e mataram Drumond!
O que eu posso fazer, me digam?
Ressuscitar o poeta?
Ressuscitar sua poesia?
Eu sou qualquer, sou mais um "egoistinha" que sente saudade da amada.
Do "super-homem" estou longe, fogo no gelo...
Ajudem...Avisem...Mataram Drumond!
Qualquer canal que ligamos nessa TV quente é coroa de espinhos na cabeça do poeta.
Cada centavo para o imposto imoral é uma lança enfiada sob o baço do poeta.
Cada amor perdido, cada passo para mais longe da amada, é mais um prego no braço do poeta.
Não consigo escrever, eu choro...
Mataram Drumond e, com a poesia, estou crucificado...
Mataram a poesia e chamaram-na: “criminosa”!
TIAGO TONDINELLI

domingo, 16 de março de 2008

O poder e as massas

A propósito de um mail recebido e que me enviava para http://paulocarvalhoeducacao.wordpress.com/2008/03/09/carta-aberta-ao-sr-emidio-rangel/ 
algumas cogitações:
O que dirá a história deste país?
- que havia 100.000 professores que eram burros e não entendiam meia dúzia de governantes?
- que havia meia dúzia de governantes que eram iluminados mas não faziam entender a bondade das suas vivências?
- que 100.000 professores não foram capazes de explicar aos iluminados governantes as suas razões, frutos da sua experiência?
- que a meia dúzia de governantes, ditatorialmente, destruiram a educação (pelo menos de uma geração)?
- que 100.000 professores não foram capazes de vencer pela democracia?
- que os iluminados governantes só ouviam (ou fingiam ouvir) o povo antes das eleições?
- que os vários iluminados governantes deste país, têm, desde há cerca de duas décadas, OBRIGADO os professores a PASSAR os alunos, mesmo sem terem aquirido os necessários conhecimentos?
- que a democracia portuguesa está a utilizar o termo erradamente?
- que todos os justos pagaram pelos, também todos, pecadores?

Quem irá ser crucificado na história?

Nota: pese embora o Paulo Carvalho diga que não alimenta mais esta guerra, o Emídio Rangel, insiste.

sábado, 15 de março de 2008

Pedras

 

Hoje prefiro umas fotos

 DSC05243

 

DSC05241  

de pedras muito antigas

de ruas muito estreitas

de vida muito actual

segunda-feira, 10 de março de 2008

Porra, Carago

1 - A concentração dos serviços de saúde e a deficiente rede de estradas e transportes torna num calvário a vida de muitos doentes do distrito de Bragança, que perdem em penosas deslocações os benefícios dos tratamentos que recebem cada vez mais longe de casa. A situação é "preocupante e merece reflexão", alerta Berta Nunes, coordenadora da sub-região de Saúde de Bragança, que diz ainda que as distâncias são agravadas pela deficiente rede de estradas e de transportes públicos e estão a "pôr em causa a equidade no acesso aos cuidados de saúde e a penalizar sobretudo os idosos e os mais carenciados".
"O que ganham aqui [em tratamentos] muitas vezes perdem-no no caminho, é um desconforto, mas eu não sei o que fazer", reconhece, em declarações à Lusa o administrador do Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE), Fernando Alves.

FICOU COM ALGUMA IDEIA? ENTÃO EXPLIQUE O PONTO SEGUINTE

2 - No distrito de Bragança são oito as urgências dos centros de saúde que devem ser extintas no início do Verão de 2008, e isso terá já sido assumido pela ministra Ana Jorge, que mantém a política de considerar os cuidados primários como sendo prioritários, apostando na criação de Unidades de Saúde Familiar.

domingo, 9 de março de 2008

Sonho e Pesadelo

Luis Pisco, Médico, na abertura do 25.º Encontro Nacional de Clínica Geral:
«O nosso futuro está, quer gostemos ou não, quer queiramos ou não, indissociavelmente ligado ao dos outros profissionais que connosco trabalham.»
E o que dizem / pensam / querem os outros profissionais que com eles trabalham?
E disse mais, dirigindo-se à Srª ministra: os médicos de família estão «inseguros» em relação à sua «verdadeira situação no sistema de Saúde», estão «debaixo de pressão», com o futuro a parecer-lhes «cada vez mais incerto».
E como dizem / pensam / querem os outros profissionais que com eles trabalham?
E também lá esteve a Srª Ministra da Saúde que deixou um recado à sua congénere da Educação, pois no seu discurso afirmou que «ao Governo cabe enquadrar, orientar, facilitar», mas são os médicos que devem ser os «autores e actores» dos projectos.
E o que dizem / pensam / querem os outros profissionais da função pública portuguesa?

 

__________________________________

Com a devida vénia:

Na sessão de abertura do 25.º Encontro Nacional de Clínica Geral, o presidente eleito da norte-americana WONCA, congénere da APMCG, revelou um sonho que é, simultaneamente, um pesadelo: o de, um dia, serem convidados pelo Governo a «consertar o sistema». Em Portugal, o sonho é uma realidade: a APMCG foi chamada ao poder, através da Unidade de Missão dos Cuidados de Saúde Primários, para fazer a reforma destes, para «consertar o sistema» (e os americanos aguardam com expectativa o resultado); oxalá não venha a transformar-se também em pesadelo.

A inquietação provém de verificarmos que a criação de USF parou e, nas existentes, já alguns se interrogam sobre a bondade de continuar; e de o debate sobre os incentivos financeiros estar gravemente ferido, depois de o SIM ter abandonado as negociações. Até onde poderá a APMCG prosseguir na reforma cuja filosofia inspirou (por oposição à política do então ministro Luís Filipe Pereira, que visava entregar a empresas a gestão dos centros de saúde) se não houver incentivos? A especialidade é maioritariamente constituída por médicos na faixa etária dos 50 anos e superior, a quem se pede que vejam mais doentes e que estejam mais disponíveis – e que deixaram de auferir o pagamento das horas trabalhadas nos SAP nocturnos, na maioria já fechados. Pede-se-lhes, em suma, que trabalhem mais, ganhando o mesmo (e, aqui, pouco sentido faz pensar em incentivos, trata-se de pagar o trabalho suplementar realizado). Nestas circunstâncias, como mobilizar os médicos de família para uma reforma central no programa deste Governo, que a nova ministra da Saúde apoia expressamente e afiança ser para concretizar?

O que se viu no Algarve retrata bem a delicada situação em que se encontra a APMCG. De ano para ano, vai diminuindo o número de profissionais presentes na sessão de abertura do Encontro, de onde estiveram ausentes representantes do SIM e da Ordem dos Médicos. Nem mesmo os que compareciam para discordar apareceram para aquecer o debate. Há um desencanto patente que nos entristece, porque a APMCG merecia mais, no seu 25.º de existência, do que o vulto de um beco sem saída – os tempos não vão de feição para os idealistas, e a reforma, só com estes, porque são poucos, não se fará ou ficará muito aquém das expectativas.
Continuaremos atentos ao desenrolar deste processo, desejando que a APMCG, cuja importante actividade temos seguido desde o início, não venha a ser confrontada com o inêxito de um «conserto» cuja paternidade em boa parte lhe cabe.
TEMPO MEDICINA 1.º CADERNO de 2008.03.10
0812821C22108JPO10T

_________________________

A (mu)dança das moscas

Artigo de Teresa Lopes*
Somos invadidos diariamente, nos media, com notícias de problemas na área da Saúde, nomeadamente nas Urgências ou na falta delas, e nas recentes reformas em curso.
Um exemplo da insegurança e revolta latente e patente das populações é o das mortes recentes de dois lactentes em ambulâncias. Segundo o que se pode apurar pelos comunicados, o fecho recente de SAP ou Urgências nas duas localidades não terá interferido no desenlace final, pois em qualquer delas a situação era grave. Contudo, a infeliz coincidência das mortes se terem verificado em ambulâncias a caminho de uma Urgência e as manobras de ressuscitação de uma delas se verificarem à porta de um hospital, onde recentemente foi encerrado o serviço de Urgência, exaltou novamente os ânimos. Nesta altura qualquer explicação, mesmo pertinente, irá ser entendida como mera desculpa.
Uma ideia do pulsar actual dos diversos intervenientes nesta reforma:
Os médicos estão insatisfeitos e muitas vezes com a sensação de estar a trabalhar no arame, sem rede, quer devido à degradação progressiva das condições de trabalho quer à sensação de estarem «ensanduichados» entre a pressão da tutela e dos doentes.
Os doentes estão insatisfeitos e ansiosos, pois assistem ao encerramento de serviços para si essenciais e não entendem as melhorias e os benefícios anunciados com as recentes mudanças.
É necessário referir que, depois de tantos anos de SNS, os doentes ainda não assimilaram as diferenças entre os níveis de cuidados e o seu uso racional, pelo que recorrem, indiscriminadamente, a qualquer deles, consoante a facilidade de acesso e a urgência que atribuem à sua queixa ou pretensão.
Os autarcas, que fizeram as suas promessas em tempo de eleições, estão impotentes para as manter e necessitam de dar resposta à pressão e ansiedade dos seus munícipes. Também para eles é difícil entender todas as razões das recentes mudanças, talvez porque as justificações, actualmente, não fazem um correcto enquadramento de todas as soluções em jogo.
Mas tenho de fazer aqui uma ressalva, visto as soluções não estarem a ser iguais para todos — em princípio, todos autarcas são iguais, mas será que alguns não serão mais iguais do que outros?
Como remédio para todos os problemas detectados devido às reformas e encerramentos recentes, os srs. ministros prometem USF e SIV. Estarão realmente convencidos de que a solução seja tão fácil?
Contudo, a reforma dos cuidados de saúde primários, em que uma das vertentes engloba as USF, e necessária à correcta implementação da reforma das Urgências, tem avançado muito lentamente, tardando a produzir os desejados efeitos.
Sobre as SIV já muito se disse. E as USF, o que trazem de novo para os doentes?
Será que estes já interiorizaram, porque as sentiram, as diferenças como uma mais-valia para as suas necessidades ou para os seus desejos/«direitos»?
Em relação aos médicos, este modelo inovador, em que se privilegia a auto-organização recorrendo-se a profissionais motivados, mesmo que por motivos diferentes, e pela autonomia funcional prometida e há muito desejada, gera um desafio estimulante e, quiçá, compensador.
Mas uma solução, embora considerada boa, estando ainda em embrião e não sendo reprodutível a todos os profissionais, não originará certamente uma mudança consistente e concertada, não constituindo, para já, uma alternativa sustentada e uma resposta a todas as situações agudas.

Publicidade enganosa

Constitui publicidade enganosa que as USF possam dar um médico a todos os portugueses. Até agora, para novos ficheiros sem médico a que as USF já organizadas deram médico de família, fizeram-no essencialmente à custa de novos médicos injectados e deslocados de outros centros de saúde, onde eventualmente ficaram outros doentes sem médico, e não à custa do aumento substancial dos ficheiros já existentes.
As outras unidades de saúde/centros de saúde que, pelo número existente e abrangência de horas de funcionamento, constituem ainda o cerne dos cuidados de saúde primários, continuam sendo os parentes pobres da nova organização — sem a autonomia funcional das USF e dependendo das ARS para qualquer reorganização pretendida, sem grandes possibilidades de melhoramentos nos casos de condições físicas degradadas, visto as verbas disponíveis estarem quase exclusivamente canalizadas para as USF e sua instalação, com constrangimentos na contratação do pessoal necessário a um correcto funcionamento por contenção nos novos contratos.
Mas, e apesar das condições óptimas de organização, o que fazem de diferente as USF?
Uma certeza não pode ser negada. Devido ao seu modo de formação, na generalidade os profissionais estão mais motivados — melhores condições físicas e pessoal em quantidade óptima para um melhor funcionamento e metas a atingir, obrigatoriamente.
Apesar das diferenças, qualquer dos dois tipos de organização presta cuidados globais e continuados a uma população organizada em listas — actividades preventivas, de promoção da saúde e prevenção da doença, cuidados a grupos vulneráveis e de risco, diagnóstico e seguimento de doenças intercorrentes, domicílios, actividades de educação para a saúde, participação em programas de formação pré e pós-graduada e em trabalhos de investigação.
Além das consultas programadas, fazem a gestão de cuidados na doença aguda, não programada.
Segundo a MCSP, em comunicado sobre consulta aberta, os cuidados na doença aguda são prestados na «consulta aberta da USF», que se define como “período de consulta com marcação presencial ou telefónica, só no próprio dia, para garantir a intersubstituição. Poderá não existir como período autónomo se a USF assumir a intersubstituição nos períodos personalizados de consulta individual».
Na prática, as USF têm um misto destas duas soluções — períodos em que os médicos fazem a gestão da doença aguda no seu horário de consulta personalizada e períodos em que, intersubstituindo-se, organizam uma escala em que um dos médicos da unidade atende os casos que ocorrem sem programação prévia.

Qual a diferença?

Então, o que tem de diferente esta organização das chamadas consultas abertas, complementares, de recurso, de apoio, de reforço, etc., dos centros de saúde (CS), em que cada unidade de saúde se organiza para consultar/orientar cada doente sem consulta programada, durante o período de funcionamento do CS, quer na gestão individual do seu horário quer em escala organizada entre todos os médicos?
Consoante as necessidades e especificidades de cada caso, essa consulta estará em funcionamento durante todo o período de funcionamento do CS ou só em parte.
Se bem analisarmos, é muito capaz de ser a mesma coisa…
Até há pouco tempo, nos CS distantes de um serviço de Urgência existiam os SAP — «serviços dos centros de saúde destinados ao atendimento de utentes em situação de urgência e ao seu encaminhamento para os cuidados de saúde secundários, quando necessário». Funcionavam em horário preestabelecido, durante 24 horas ou em período inferior. Tiveram ao longo do tempo e consoante o local, diferentes designações — SAP, SASU, CAP, CATUS, SADU, etc.
Com o tempo, estes serviços foram-se desvirtuando, multiplicaram-se e foram retirando profissionais das suas actividades regulares, pelas horas a disponibilizar para a sua manutenção. Assim, a actividade normal e programada do médico de família foi-se reduzindo, diminuindo a acessibilidade à consulta, o que levou a maior consumismo no SAP, mesmo em situações não urgentes. Apesar de, ao contrário das afirmações do ministro da Saúde, a seguir às noites os médicos continuarem o trabalho normal no seu ficheiro.
No processo de requalificação das Urgências, a comissão técnica de apoio, que não avaliou os SAP por não fazerem parte da rede de Urgências, alertou para «muitas outras situações agudas, ou seja, de aparecimento recente, que não sendo urgências ou emergências, carecem de solução rápida (no mesmo dia ou em horas)», em consulta aberta para situações não programadas, a cargo dos CSP.
Quando ao Ministério da Saúde interessou que os SAP passassem a ter uma conotação negativa e a ser «um serviço perigoso para a saúde ou vida dos doentes», e com a justificação, louvável, não fora demagógica como se verá mais tarde, de recentrar o médico de família no seu ficheiro, iniciou-se o seu encerramento indiscriminado. Mas primeiro houve o cuidado de «criar novos serviços que fizessem a mesma coisa, mas com nome diferente». Assim nasceram as consultas de atendimento complementar com alargamento de horário do CS, após as 20 horas. Mais recentemente nasceu a CAC, consulta de agudos complementar, nos hospitais onde antes havia serviço de Urgência, e não foram contemplados com serviços de Urgência básica, a cargo do CS, com pessoal do CS e organização do mesmo CS.
Tal como os anteriores SAP, até às 20 horas funciona com horas retiradas ao horário normal de cada médico e das 20 às 24 horas e fins-de-semana em horas extraordinárias, com folgas na semana seguinte, o que agrava o funcionamento normal do CS, novamente com diminuição da acessibilidade à consulta programada.
Mas então os SAP não foram encerrados? Alguém me explica, como se eu fosse muito burra, onde está a diferença, para além da poupança nas horas nocturnas?
Sejamos honestos, ou é uma consulta do CS para gestão de doença aguda e deve ser efectuada no CS, com organização e em horário de funcionamento do CS, como o preconizado para as USF, ou não é, pelo que deverá ser efectuada nos serviços de Urgência básica (em instalações do CS, hospital ou outras), podendo, também em complementaridade, ser assegurada com recurso a médicos do CS, mas sempre em horas extraordinárias, sem interferir com o normal funcionamento da consulta regular do ficheiro.

Explicações ambíguas e demagógicas

Contudo era necessário, ao encerrar SAP e Urgências, contentar artificialmente alguns políticos e populações, e daí o recurso a explicações ambíguas e demagógicas e à abertura de serviços aparentemente idênticos mas, claro, com outra designação, não explicando o tipo de consulta/cuidados que, efectivamente, vai ser efectuado. Os doentes ainda não perceberam as regras do jogo e continuam a não saber utilizar os serviços consoante as situações e o seu grau de urgência.
Mas depressa irão constatar que CAC não é o mesmo que SAP e muito menos SUB, que as consultas no seu médico serão mais difíceis e que os recursos médicos são cada vez mais limitados, visto que nos CS onde existem USF, os médicos que as integram não são obrigados ao serviço de CAC ou similar.
Logo aqui vai notar-se a diferença na acessibilidade à consulta, visto os médicos do CS não poderem recusar-se a integrar a escala da CAC…
Num exercício teórico e fazendo futurismo se, por exemplo, no Centro de Saúde de Cantanhede todos os médicos se organizarem em USF, não haverá médicos disponíveis para o CAC e ele terá de encerrar ou, então, haverá necessidade de contratar médicos de outros CS sem USF ou indiferenciados e, então, teremos CAC do CS de Cantanhede, sem profissionais do CS…
Torna-se imperioso que todas as reformas em curso – CSP, Urgências e cuidados continuados, necessárias e urgentes, sejam implementadas harmonicamente, consistentemente, sem decisões avulsas e puramente políticas que desvirtuem os objectivos iniciais.
E não tentemos iludir profissionais e populações com soluções alternativas que mais não são que os mesmos serviços com outras roupagens e, por vezes, menos condições que os anteriores, até pela desmotivação dos profissionais, contrariados, envolvidos.
Estas soluções fazem-me lembrar um artigo que li recentemente sobre moscas.
Fiquei a saber que as moscas são um insecto muito comum em áreas urbanas e rurais, contudo algumas nem sempre adaptadas a processos de urbanização.
Têm diversos nomes e diferentes cores e formas, consoante a sua função — mosca negra dos citrinos, mosca branca, mosca do figo, mosca do chifre, mosca da banana, mosca doméstica, mosca varejeira azul, tsé-tsé, etc.
Mas, no fundo, quase todas elas fazem a mesma coisa — hospedeiras de agentes patogénicos, provocam estragos e doenças nas plantas e animais onde poisam ou picam.
Mas, cuidado, não pensemos que todas são daninhas, pois algumas são benéficas e utilizadas como animais experimentais para estudos genéticos e como agentes de controlo biológico de plantas daninhas ou de insectos pragas.
Aprendemos sempre, pensadores, gestores e intervenientes no terreno, desde que com espírito aberto, e eu aprendi que há moscas úteis. Mas, para não ser tentada a matá-las todas, necessito que me expliquem as diferenças…
Não deixemos que as alterações confirmem o ditado: «Mudam as moscas, mas…»
As recentes substituições de serviços, em que praticamente só o nome muda, enquanto o conteúdo e função se mantêm, fazem-me lembrar as moscas — muda só o nome, mas…

Porquê mudar só por mudar?

Se o anterior era mau, se era prejudicial para um SNS que se quer melhor, mais eficaz, eficiente, humanizado, produtivo, porquê mudar só por mudar, para deixar tudo praticamente igual?
Nenhuma destas medidas avulsas resolve todos os problemas de doença aguda durante as 24 horas por dia e as USF apenas as resolvem durante o seu horário de funcionamento, tal como as outras unidades de saúde, não sendo solução para todos os problemas, como nos querem fazer acreditar.
Enquanto não for criada e bem divulgada uma verdadeira rede de Urgências e de emergência pré-hospitalar, os problemas e revoltas não acabarão.
As mudanças são necessárias, todos o sentimos, governantes, população, profissionais.
Mas também todos sentimos que «para pior já basta assim».
Cabe-nos demonstrar que somos capazes de nos organizar, de lutar pelos nossos direitos e por melhores condições de trabalho, e, a bem dos doentes que servimos, melhorar a nossa acessibilidade e as nossas metas, vencendo a demagogia reinante, não nos deixando desunir, porque a união faz a força…
Não resisto a relembrar a todos os «gestores», nos mais diversos escalões, que os lugares de nomeação são sempre a prazo. Mais cedo ou mais tarde, todos voltam ao local de origem e à situação de obedecer, mesmo a ordens em que não acreditam. Os trabalhadores, esses, permanecem e vêem-nos passar…
Para finalizar, e parafraseando um político respeitado, apetece-me dizer: «Deixem-nos trabalhar…»
*Membro do Conselho Regional do Centro da Ordem dos Médicos
Subtítulos da responsabilidade da Redacção
TEMPO MEDICINA 1.º CADERNO de 2008.03.10
0812821C20108JMA04A
_______________________
Nota: estes artugos que com a devida vénia copiamos do Jornal Tempo Medicina, ficam aqui, não vá o vento fazer-nos esquecer certos pensamentos, vivências, constactações, tristezas, ranger de dentes, etc

quinta-feira, 6 de março de 2008

Não vá o diabo esquecer-se

O Governo nega que o novo estatuto disciplinar da função pública estipule que os funcionários possam ser despedidos após duas avaliações de desempenho negativas consecutivas. Entre uma fase e a outra, vão muitas etapas que protegem os direitos do funcionário.

«Antes de mais, é importante esclarecer que não é verdade que duas avaliações negativas consecutivas dêem automaticamente lugar a despedimento», disse o ministro Teixeira dos Santos.

Uma avaliação negativa obriga a formação adequada.
Violação do dever de zelo só dá despedimento se a culpa for do funcionário
___________________

Os meus PARABÉNS:
"Francisco Ramos disse que o total de inscritos para cirurgia no universos das entidades públicas empresariais (EPE) e dos maiores hospitais do sector público administrativo (SPA) do Centro decresceu de 78.676 para 55.733 entre 2005 e 2007."

__________________

Ele há coisas por esse mundo fora!

segunda-feira, 3 de março de 2008

Março, grande Março

Março vai ser a partir deste ano o Mês Europeu do Cancro Colo-Rectal, numa iniciativa promovida pela Europacolon Internacional, uma associação europeia que visa informar e sensibilizar para a prevenção e rastreio desta doença.

Em Portugal estima-se que existam mais de 4.000 novos casos por ano, sendo que aproximadamente 25% apresentam já doença metastizada aquando do diagnóstico, e que cerca de metade evoluirão para doença metastizada. Estima-se que apenas 3 em cada 100 pessoas com cancro colo-rectal metastizado sobreviva por mais de 5 anos.

A Europacolon-Portugal (Linha de atendimento a doentes com Cancro do Intestino (808 200 199) vai organizar, em conjunto com a Assembleia da República, uma acção de sensibilização junto dos deputados e colaboradores desta entidade.

O cancro do cólon e do recto é uma doença tratável e curável.
O tratamento pode assumir diversas formas, incluindo a cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Após tratamento inicial, os doentes deverão ser seguidos para assegurar a identificação de nova doença ou doença persistente, por forma a possibilitar tratamento adicional atempadamente. A identificação e tratamento precoces dá a melhor possibilidade de uma cura de longo prazo e uma vida activa produtiva. (mais aqui: Associação Portuguesa de Ostomizados)

Este também está interessante.

 

 

 

 

 

 

 

Um estudo apresentado durante a XXI Reunião Anual do Núcleo de Gastrenterologia dos Hospitais Distritais (NGHD) revelou que numa população de cerca de 1350 indivíduos assintomáticos, mais de 8% apresentavam cancro do cólon ou pólipos de risco com tamanho superior a 1 cm.
Estes dados reafirmam a necessidade da população com mais de 50 anos, ainda que sem queixas, efectuar o rastreio do Cancro Colo-Rectal por colonoscopia, não só na perspectiva da detecção em fase precoce, mas também pela possibilidade de diagnosticar as lesões pré-malignas, denominadas pólipos. (aqui)

E que tal uma voltinha por coisas mais profundas? Em Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia tem esta e outras matérias. PREVINA-SE

Se se prevenir vai durar muitos anos e poderá subscrever, através da internet, o Regime Público de Capitalização (RPC), mais conhecido como o PPR do Estado. Leia aqui, talvez lhe interesse (os bancos parece que não gostaram!)

domingo, 2 de março de 2008

Fui ao Goran Bregovic

A este no CCVF no dia 01 deste Março

Goran

Gostava de vos deixar aqui uma alta fidelidade, mas...
fiquem com um som e uma imagem assim-assim,
mas que dá para meter raiva.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Será verdade?

ME lança concurso para dotar escolas de banda larga

Escolas vão reduzir 20% dos custos com a Internet de alta velocidade

O Ministério da Educação (ME) lançou o anúncio do concurso público internacional que vai permitir ligar as escolas à Internet em banda larga de alta velocidade, e entre si. A iniciativa foi publicada no suplemento TED do Jornal Oficial da União Europeia, no passado dia 20 de Fevereiro.

Então, porque razão na saúde se fala no assunto há vários anos e ainda se anda a passo de caracol?
Não traria ainda mais vantagens incluindo as económicas acima referidas?



Para recordar (pese embora o dinheiro gasto):
Jornal Médico de Família - Sobre o Alert P1
Jornal Médico de Família - Alert P1 instiga anticorpos
Detalhe da notícia
Correio Da Manhã
Saúde SA: Alerta vermelho
e tantas outras

Mau tempo a Norte, Centro e Sul

Professores contestam Governo nas ruas
Professores saem à rua
Professores exigem demissão da ministra
Centenas de professores em protesto
Manifestantes identificados pela polícia
Professores manifestam-se no Porto
Mais de dois mil professores em protestos organizados por sms e email
Porto: 500 professores participam em protesto organizado por sms

É razão para perguntar PORQUÊ

PORQUÊ só os professores

É razão para perguntar PORQUÊ

PORQUÊ só alguns professores


É razão para perguntar PORQUÊ
PORQUÊ está (?) tão demorada a pandemia

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Questões de justiça


1 - "Os problemas devem ser resolvidos com serenidade, com diálogo construtivo e com a experiência dos que contactam directamente com os doentes no dia-a-dia.... salientou o papel que o sector privado pode desempenhar no sector da saúde, mas frisou que ninguém pode ser excluído deste «direito básico» por questões financeiras. (Presidente da República - hoje, ao falar de SAÚDE)


2 - inspectores da PJ vão ser julgados por agressão a Leonor Cipriano - Um dos acusados é o ex-coordenador de investigação criminal da PJ de Portimão, Gonçalo Amaral, o único que não pertence à Judiciária de Lisboa, e que esteve ligado também à investigação do caso Madeleine McCann. O outro é um inspector chefe, o líder da equipa que estava a chefiar as investigações no terreno no caso Joana e que entretanto se reformou. Dos restantes três acusados, dois deles eram os responsáveis pelos interrogatórios e o outro elemento é acusado de falsificação de documentos.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Quem feio ama...

Cuidados de Saúde Primários: Grupo de reflexão indica maior satisfação entre os utentes das Unidades Saúde Familiar
Claro, era de prever.
Agora digam-me:
- os utilizadores dos Centros de Saúde (entenda-se no artigo não em USF) têm direito ao mesmo rácio profissionais / utente? - NÃO
- os utilizadores dos Centros de Saúde (entenda-se no artigo não em USF) têm direito ao mesmo
modernismo de instalações e equipamento? - NÃO
- os utilizadores dos Centros de Saúde (entenda-se no artigo não em USF) têm direito ao mesmo tipo de serviço na ótica do número de horas extraordinárias disponibilizadas aos profissionais das USF? - NÃO

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Inferior a 5

socrates 5[1]

O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou que exonerou Correia de Campos do Governo para preservar a confiança dos cidadãos no Serviço Nacional de Saúde.

«A nossa prioridade agora é apostar no reforço das respostas alternativas antes do fecho seja do que for», disse, quando questionado sobre os efeitos da mudança do titular da pasta da Saúde e o recuo do Governo no anunciado mapa de fechos de urgências.

«Aprendemos com este processo», revelou o primeiro-ministro, garantindo que esses fechos só vão para a frente «quando as pessoas estiverem mais seguras, com mais confiança nas mudanças».

«Compreendo bem o sentimento psicológico de insegurança», vincou e ainda não sabia que de acordo com a empresa Media Monitor, da Marktest, a entrevista “Sócrates - 3 Anos de Governo” foi o 6.º programa mais visto de ontem, tendo conquistado uma quota média de telespectadores de 27,3%, e uma audiência média de 12,8%.

A entrevista dada no ano passado à RTP1, quando se assinalaram dois anos de Governo, foi vista por mais meio milhão de telespectadores, tendo sido seguida por 1,6 milhões de pessoas, com um share (número de telespectadores que sintonizaram o canal pelo menos uma vez durante o tempo em que estiveram a ver televisão) superior a 38% e uma audiência de 17,2%.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Barulho(s)?

Afinal... Incentivos para USF não contemplam médicos

Diz-nos o Tempo de Medicina (TM). E para quem não lhe tem acesso aqui fica:

O projecto de portaria que regula os critérios para a atribuição de incentivos institucionais e financeiros às unidades de saúde familiar (USF) e aos profissionais que as integram chegou às mãos dos parceiros médicos quando a ministra da Saúde fazia as primeiras visitas a estas unidades. E não agradou a todos.
A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) reage com naturalidade ao teor do documento que regula os critérios e condições para a atribuição de incentivos institucionais e financeiros às USF e seus profissionais, enquanto o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) considera-o inaceitável, por este apenas falar em incentivos financeiros para enfermeiros e administrativos.
De facto, o projecto de texto legal a que o «TM» teve acesso tem 18 páginas, mas apenas faz uma pequena menção aos médicos, para dizer que os incentivos a estes são «aferidos pela compensação das actividades específicas», tal como o disposto no Decreto-Lei n.º 298/2007, de 22 de Agosto. No entanto, o projecto de portaria expõe de forma detalhada como devem ser calculados e atribuídos os incentivos financeiros aos enfermeiros e administrativos.
Carlos Arroz, secretário-geral do SIM, mostrou-se surpreendido e desagradado com o documento, que em sua opinião visa acalmar os ânimos dos enfermeiros à custa dos médicos. «É uma estupidez, do ponto de vista técnico e político, estar a retirar os médicos dos incentivos para tentar agradar aos outros profissionais. Eu não tenho culpa de que os enfermeiros e os administrativos recebam pouco de ordenado base», disse ao nosso Jornal. O sindicalista sublinha que o decreto-lei determina que os incentivos são para todos os profissionais e espera por isso conseguir apelar ao «bom senso» da equipa negocial, liderada pelo coordenador da Missão para os Cuidados de Saúde Primários, Luís Pisco, na reunião do próximo dia 22. De outro modo, avisa, «por quererem não criar guerra com os enfermeiros vão ter uma guerra ainda maior com os médicos».
Carlos Arroz sublinha, no entanto, que mais importante do que os prémios é que a ministra da Saúde determine o arranque das USF de modelo B, tal como está estipulado no decreto-lei de Agosto. Recorde-se que era suposto as USF de modelo B entrarem em funcionamento no passado mês de Janeiro.

Já a Fnam, pela voz do seu coordenador da Comissão Nacional de Medicina Geral e Familiar, Bernardo Vilas Boas, assinalou o «atraso significativo» no envio deste projecto de portaria para os parceiros sociais, mas mostrou-se de acordo com a sua forma. «É o esperado, uma vez que os incentivos aos médicos estão definidos no decreto-lei de 22 de Agosto», disse o dirigente, em declarações ao «TM».
A Fnam reserva a tomada de uma posição para mais tarde, pois terá de analisar em detalhe o documento e espera que nas negociações seja ainda possível obter um documento «melhor». A reunião desta estrutura sindical com a equipa da tutela também está agendada para dia 22.
As várias estruturas representantes dos enfermeiros reagiram com desagrado ao projecto de texto legal. Segundo a Lusa, a Ordem dos Enfermeiros, pela voz do seu vice-presidente, Jacinto Oliveira, manifestou descontentamento pelas diferenças remuneratórias entre as várias classes de profissionais e a dependência do pagamento dos incentivos a enfermeiros e administrativos das acções praticadas pelos médicos. Já o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses ameaçou propor aos enfermeiros o abandono das USF, caso não haja alteração da portaria.

(em Tempo de Medicina - Maria F. Teixeira / Paula Mourão Gonçalves)

Dois reparos + 1

A ministra Ana Jorge anunciou incentivos «suficientemente aliciantes» para todos os profissionais dos centros de saúde – médicos, enfermeiros e administrativos –, e não apenas para os médicos, como acontece no Regime Remuneratório Experimental. Serão atribuídos individualmente, e também à unidade, em função de vários critérios, como o cumprimento de boas práticas, o seguimento de grávidas ou doentes hipertensos, realização de consultas em horário pós-laboral, incluindo aos fins-de-semana, visitas domiciliárias, entre outros. O objectivo, disse a ministra, é aumentar o número de Unidades de Saúde Familiar, atraindo para elas mais profissionais.
A novidade merece três reparos: do SIM, que não compreende por que não se paga de acordo com o previsto no decreto-lei de Agosto do ano passado, «e coloca-se agora a tónica nos incentivos» (Carlos Arroz); e do Sindicato do Enfermeiros, para quem «os enfermeiros fazem 80% do trabalho e apenas têm direito a côdeas» (José Azevedo).
O terceiro reparo é meu: e se a moda pega? Se todos os profissionais de todas as profissões do serviço público começam a exigir incentivos, porque, como assevera Eduardo Barroso, sem incentivos, por exemplo, os médicos das equipas de transplantes vão para o privado? E o privado premiá-los-á tão generosamente? Sempre ouvi dizer que o público é que era perdulário e não sabia/queria fazer contas. Pelos vistos, o mal espalhou-se e o privado deu em esbanjador...
(em Tempo de Medicina - joao oliveira)

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Exame Objectivo

Para recordar os tempos da faculdade, aqui vai a primeira lição de revisão do exame objectivo