quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Por segurança

Parte 1 - Hoje não houve etapa do Lisboa Dakar.
Foi dia de descanso suplementar!
Parte 2 - Odemira vai ter unidade básica de saúde e viatura médica

Após a morte de uma vítima de um acidente rodoviário que foi transferido, sete horas depois, para Lisboa, o autarca de Odemira anuncia que o ministro da Saúde lhe propôs a criação, no concelho, de uma unidade básica de urgência, e a disponibilidade de uma viatura médica intermédia para combater a falta de meios médicos e de socorro.
Após a morte de uma vítima de um acidente rodoviário que foi transferido, sete horas depois, para Lisboa, estiveram reunidos, hoje, o presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), a Administração Regional de Saúde do Alentejo, representantes do Hospital de Santa Maria e do Centro Hospitalar de Beja, o presidente da Câmara de Odemira e o Governador Civil do Distrito de Beja.

O autarca de Odemira explica que o ministro lhe propôs a criação, no concelho, de uma unidade básica de urgência, e a disponibilidade de uma viatura médica intermédia para tentar resolver os problemas de falta de meios médicos e de socorro naquela zona do país.

«A solução será adquirir uma viatura com equipamentos que permitam uma assistência mais imediata do que a dos bombeiro. A vantagem é que ganhamos cerca de uma hora ao nível da assistência de emergência às vitimas», explica o autarca António Camilo.

O presidente da câmara sublinha que, na reunião, todas as partes admitiram que é demasiado grande a distância até ao hospital mais próximo com serviço de neurocirurgia, que se encontra em Beja. Mas acrescenta que seria impossível aumentar o número de médicos ou ter um helicópetro permanentemente disponível.
Quem o diz é a TSF

PARTE 3 - O Ministério da Saúde vai investigar 14 médicos, para averiguar se os medicamentos que receitam são ou não adequados às patologias dos doentes, avançou esta quarta-feira a TVI. Os processos resultam de um levantamento a nível nacional levado a cabo pela tutela que permitiu identificar, um a um, os médicos que passam mais receitas e os que gastam mais dinheiro com medicamentos.
O médico que mais despesa com medicamentos provocou em 2005 e 2006 trabalha num centro de saúde de Aveiro e receitou perto de 4500 euros por dia, o que deu ao fim do ano quase um milhão de euros em farmácia.
O clínico-geral passa, em média, 95 receitas por dia.
Porém, em 2005, o número de receitas foi ultrapassado por um colega de Santarém e, em 2006, por outro de Guimarães. Cada um preencheu mais de 100 receitas por dia.
São 14 os médicos que vão ser alvo de auditorias clínicas, para se determinar se o volume de receitas corresponde, ou não, às patologias dos respectivos doentes.

A Inspecção-Geral de Saúde concluiu que os médicos que mais receitas passam ignoram os genéricos, optando em regra pelos medicamentos de marca mais caros.

Congressos não influenciam medicamentos receitados

Por outro lado, os hospitais não controlam devidamente os congressos em que participam os seus profissionais, nem perguntam previamente à Ordem dos Médicos se eles são sérios ou não.

No entanto, os inspectores não encontraram provas de que os congressos influenciam as receitas dos médicos, facto com que a Ordem se declara satisfeita.
Os inspectores debruçaram-se apenas sobre os congressos oficialmente declarados pelos médicos às administrações, ficando de fora eventos marcadamente turísticos que se têm realizado nos últimos anos.
Quanto aos patrocínios da indústria farmacêutica, o médico que declarou ter recebido mais trabalha no Hospital de Santo António, no Porto e ganhou cerca de 17.500 euros.

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