segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Réplica














«O Sr. Augusto Santos Silva (PS): - Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados:
O dia de hoje deveria marcar o arranque do ano lectivo de 2004/2005 em todo o ensino básico e secundário. Por causa da incompetência e do autismo dos Governos PSD/CDS-PP, a operação de colocação de professores e o início das aulas, uma rotina consolidada no nosso sistema há vários anos, são desta vez um fracasso monumental.

Vozes do PS: - Muito bem!
O Orador: - Por causa da incompetência dos Governos PSD/CDS-PP, o Ministério da Educação procedeu a uma completa revisão do sistema de recrutamento e colocação de professores, com efeitos práticos imediatos, sem sequer ter testado a respectiva configuração técnica…
A Sr.ª Ana Benavente (PS): - Incompetência absoluta!
O Orador: - … e o resultado foi o caos absoluto. O Ministério falhou logo no prazo de abertura do concurso que ele próprio tinha estabelecido; as primeiras colocações de professores dos quadros ocorreram três meses depois da data devida; os docentes dos quadros de zona encontram-se ainda por afectar às escolas, adiando o Ministério, sucessivamente, as datas de publicação das colocações.
O Sr. José Magalhães (PS): - Fantástico!…
O Orador: - Agora, isto é, até ao próximo adiamento, a publicação está marcada para o dia 20. E, naturalmente, estes atrasos repercutem-se na conclusão dos destacamentos por concurso e na contratação de docentes para satisfação de necessidades supervenientes ao fecho do concurso. Não há prazo que seja cumprido, não há lista de colocações que não contenha erros e motive reclamações, não há declaração ou medida dos dirigentes políticos do Ministério que não desperte angústia entre pais e professores.»

Este é um extracto das declarações de Augusto Santos Silva, actual Ministro dos Assuntos Parlamentares, a propósito dos erros nas colocações de professores.
Como se vê, mutatis mutandis, o discurso do então parlamentar está perfeitamente ajustado ao que agora sucede com a colocação dos médicos internos.
E o que diz agora o Ministro?
(replicado daqui)

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